Nesta selva urbana, Onde o mundo é mudo Nascem pequenas flores Que nos fzem ver a beleza de algo natural Perante as torres de pedra E pessoas de metal...
A noite escura Enrola os pensamentos Devora a cura E abre os sofrimentos. Humanidade Fonte de escuridão. Luz. Paixão. A quem pertencem os pensamentos, Os eternos momentos, Em que nos fechamos em nós mesmos E curtimos os descontentamentos? Somos capazes de fazer nascer mundos Mas apagamo-los lentamente da existência, Tornamo-nos cegos, surdos, intocáveis, desgostosos, mudos Fechamo-nos numa infeliz ciência. Remissão. Prendemo-nos ao chão, Choramos. Caímos e deixamos. É hora de levantar, Perder medo de cair Medo de falar, Medo de sentir. É tempo de lutar Deixar de ter água nas veias De sentir coisas meias Tempo de cantar! Gritar ao mundo Um verso estridente, Calar o mudo E soltar em nós, gente.
Ficamos quietos sentimos o denso envolver ficamos quietos a vê-lo querer. cobre-nos as pernas não nos deixa caminhar cobre-nos as mãos ficamos sem puder gatinhar cobre-nos a boca esquecemo-nos de falar cobre-nos os olhos já há muito que não víamos os ouvidos esses, estavam esquecidos com o tempo a serpentear a passar, a morrer…. e nós a fechar os olhos, que já não viam, mesmo abertos! Envoltos num cobrir de ombros cheios de nada impregnados de ausência de movimentos que nos fazem estrada, quando devíamos ser caminhantes.
Sou o mais pequeno pedaço daquilo que quero ser. é quase surreal tudo o que imaginamos para nós, tudo o queremos ser e fazer... e no final o que somos, apenas pedaços disso, pedaços cansados e secos.
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adorei :)