Nesta selva urbana, Onde o mundo é mudo Nascem pequenas flores Que nos fzem ver a beleza de algo natural Perante as torres de pedra E pessoas de metal...
A noite escura Enrola os pensamentos Devora a cura E abre os sofrimentos. Humanidade Fonte de escuridão. Luz. Paixão. A quem pertencem os pensamentos, Os eternos momentos, Em que nos fechamos em nós mesmos E curtimos os descontentamentos? Somos capazes de fazer nascer mundos Mas apagamo-los lentamente da existência, Tornamo-nos cegos, surdos, intocáveis, desgostosos, mudos Fechamo-nos numa infeliz ciência. Remissão. Prendemo-nos ao chão, Choramos. Caímos e deixamos. É hora de levantar, Perder medo de cair Medo de falar, Medo de sentir. É tempo de lutar Deixar de ter água nas veias De sentir coisas meias Tempo de cantar! Gritar ao mundo Um verso estridente, Calar o mudo E soltar em nós, gente.
A carne é fraca A vida por vezes, dura, Deixa marca No coração que não a fura… Inconstante no seu caminho Faz de nós reféns do seu capricho Vivemos inebriados pelo vinho Deitados no nosso nicho. Deixamos tanta vez o mundo passar Pelo medo de o agarrar De ele morder E a alma sofrer… A fragilidade do ser humano É como rasgar um simples pano Só pára de romper Quando chega ao limite das costuras Aí ou cai da mais alta das alturas, Ou o medo deixa de vencer… É tempo de enfrentar paredes E vencer ansiedades Tempo de sonhar verdades De ter tudo o que pedes… Deseja com o coração E vive com tudo o que tens, sem ilusão…
hoje chorei enquanto me liam as minhas palavras sacudi os sentimentos e senti o eco de cada silaba não pude conter a minha alma enquanto a liam descaradamente perdi toda a calma e senti nua a mente alma e o coração revivi em segundos todos os sentimentos da recordação intensos, profundos.
Comentários
adorei :)