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A mostrar mensagens de junho, 2007

E agora?

roubas-me a calma das palavras tiras as letras do lugar escondes a sede com que lavras por pedaços de historias de encantar... és sonho que ninguém ousou sonhar numa terra que ninguém quis pisar intensidade que dói alma que destrói... chega da tua historia agora é a minha hora a minha vitória está em ir agora embora.

Corpos editora

A corpos editora fará mais um evento literário no dia 29 de Junho de 2007 (Sexta Feira) no bar Blá Blá, em Matosinhos, pelas 22h30m. Considerem-se convidados. Será também o dia do lançamento oficial do "Corpos Noticias" nº1 (jornal mensal gratuito da nossa editora) O evento contará com as seguintes actividades: - Espectáculo poético de Ex-Ricardo dePinho Teixeira com a participação de Ironic Salazar, Pedro Romualdo e Elisa Nair. - Espectáculo Poético de Anthero Monteiro e Luís Filipe Carvalho. Lançamento dos seguintes Livros : -José Torres "A tristeza matou os peixes que nadavam nos teus olhos" -Mário Margaride "O Eco das Palavras" -A. Marks "Argus" -Bruno Resende "Subterfúgios" DJ´s: Miguel TT e Pedro Killer

Cansaço

Estou cansado de jogos e batalhas por uma coisa chamada mediocridade. se queres levar o mundo contra mim, fá-lo. usa tudo o que tiveres no teu alcance. Vais fazer-me um favor, vais livrar-me da hipocrisia que me rodeia. ando cansado dos teus jogos de está tudo bem e só quero é paz, sinceramente cada palavra que me dizes sabe-me a mentira e sabes qual é o sabor? É o mesmo que quando os teus lábios tocavam os meus. Vai-te já não pertences aqui e leva todos os que te pertencem. Preciso de ferias da tua inveja.

Fronteira

Sinto todo o meu arrepio Juntar se no coração Como a dor de uma facada No último instante cravada… Enquanto desapareces no fim da minha visão As minhas veias vão ficando secas A dor já é leve, ténue até Diz-me porque me fizeste ter fé? Se tudo o que querias eram palavras doces Com um cheiro à tua infância Tudo o que querias era que fosses De novo liberta, protegida do mundo de inconstância Querias uma mão para agarrar Não aquela mão que tenta segurar E tenta acompanhar. Sinto um arrepio incontido Esmagar a minha alma contra as paredes do corpo Quer sair, mas a faca A faca ainda a prende contra si mesma É suicídio, Um esforço doentio Para quebrar a faca antes do final Quando tudo quer ficar é difícil arrancar Tudo parece mal, Parece quebrar… Tapo os olhos, oiço o que deixaste de coração Naquela prateleira onde nunca conseguiste chegar Bate suave, compasso incerto Uma melodia sem ritmo Sinto-o longe, mas bate perto De olhos fechados toco a faca, Seguro-a na minha mão Tiro-a lentamente, E

Não fui eu que escolhi.

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podia ter te tocado a alma mas preferiste blinda-la podia mostrar te aquele caminho onde o mar é suave banda sonora mas preferiste o vinho de uma voz inebriadora agora soltei a tua recordação para vaguear vadia pelas ruas de noite e de dia num compasso incerto de um inacabado existir não vou estar perto nem te vou sorrir apenas vais sentir o teu mundo deserto na hora de quereres fazer o que está certo...

Pedra e cal

somos pedra e cal eu sou cal e tu pedra... tu és pedra que não aceita cal enquanto eu sou cal que se agarra a pedra e cai no chão quando te fartas do branco e colocas o teu tom sujo e te jogas no chão. não gosto desse jogo onde as cores são todas tuas e os tons perderam-se na tua mão sou so mais um pedaço de cal que fechaste no calor dos teus dedos...

Agora, aqui, amanhã. embora.

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Hoje apenas quero gritar ao mundo Num grito surdo Que o meu cérebro não oiça Para que o equilíbrio ténue das palavras Não se rompa no meio dos pensamentos Que se esmagam nas parede dos sentimentos. Sinto alma e corpo romperem-se Enquanto se apaga cada pedaço de ti Sinto o mundo e a carne perderem-se Enquanto rasgo as últimas fotos Tudo se encaixa e se parte Não com o jeito nem com a arte Mas com a intensidade de um combate Sinto que por vezes não vou sobreviver ao embate E tudo me contunde enquanto me levanto Enquanto caminho e desisto do pranto Parte-te de uma vez Num golpe seco Para que eu esqueça tudo o que o teu amor fez E possa seguir um caminho onde não me perco…

Meuq

queres saber quem sou? procura-me nesse estojo usado onde me guardas te por entre as velhas canetas e um mundo inacabado onde as letras se esconderam na tinta de cada caneta que tu decidiste jogar no esquecimento.

20+12

sou tiro sou suspiro numa agarro noutra deixo numa dança de vontades que nunca se tocam e nunca se largam...