Já pensei muitas vezes começar a escrever algo com real objectivo, mas por onde posso começar? O que é realmente importante? Até que ponto aquilo que para mim é importante, será importante ou marcante para outros? Até que ponto aquilo que defendo pode fazer diferença? Defendo a liberdade, a vida e o amor.
A liberdade, por exemplo, só posso defende-la perante aquilo que tenho como liberdade para mim. Ou seja, um sentimento, onde não existem limites, apenas indicações, onde não existe sexo, apenas diferenças corporais, um sentimento sem cor, raça ou lugar... Liberdade é o poder de sermos a nossa essência respeitando todos os seres que nos rodeiam.
Mas o que é para o mundo em geral liberdade? Para alguns uma desculpa para destruir o que lhes apetece, para outros poderem insultar quem quiserem, para outros uma desculpa para se queixarem das atitudes das outras pessoas sem as enfrentarem, (liberdade também é isso, confrontar com um motivo construtivo.) mas os piores de todos são os que usam a liberdade que têm (seja financeira ou cultural) para manipular/escravizar quem tem uma liberdade cultural ou monetária inferior ou debilitada. Vale a pena tentar chegar a esses? Vale a pena dizer-lhes aquilo que acredito? Sim. Porque o tempo tudo muda e não tenho a menor dúvida, mesmo que não me ouçam directamente, mesmo que não me oiçam agora, as pequenas partículas do que imponho nas minhas palavras vão ficar presas no tempo como um pequeno insecto fica preso na teia. E no momento certo o cérebro de quem as ouve, assim como uma aranha faminta, alimenta-se desses pedacinhos e pouco a pouco alguns passam a fazer parte do seu corpo, do seu conhecimento…

Comentários

Lucy disse…
As palavras sao das poucas coisas que ficam guardadas em nós, podemos nao aceitá-las uma, duas, tres vezes até mas elas um dia saiem do nosso coração e invagem todo o nosso sangue. Beijinhos

Deixei um selinho para ti no meu blog* Se quiseres aproveita-o! Um beijinho

Mensagens populares deste blogue

Lá fora é noite e cá dentro? Dia.

Carne

(re)senti-me