Vida

Solta-se o tempo
Como uma pena ao vento
Soltam-se as palavras
Como pedaços de madeira na água
Tudo passa na leveza de um passo
Sempre sentido,
Nem sempre (com) sentido,
Deixamos em cada expressão de tempo
Uma fracção de gente
Que fica registada com rapidez de uma monção
Que aparece e desaparece num ápice
Tão rápida que perdemos a noção
De tudo o que fizemos, o que se disse…
Deixamos para trás uma sombra
Um caminho lavrado de penumbra
Indefinido, perene.
Por mais que tentemos subir a corrente
A alma não é gente suficiente
Para voltar atrás,
Tudo muda, tudo se transforma
Num incessante curso de vida,
Que se pára, morre.

Comentários

mais um lindo poema . espero k tenhas tido um bom natal . eu tive ausente ,mas já voltei com novo poema e espero por ti :)
bjo
carla granja
Vida...

que o novo ano te traga a melhor vida de sempre;)

beijinhos amigo

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