Sequências

O rastilho rasga o silêncio
Que moribundo se prende na língua.
O meu corpo cai no chão
Como a ultima nota do piano
Forte. Intenso.
Porque partiste?
Foi imenso,
O barulho do que destruíste…
Ainda choro a tua voz,
Carente do teu toque
Que atroz,
Vai desfazendo os pensamentos.
Ao longe, os momentos,
Desenham no horizonte,
A tua existência,
Imagens paradas em sequencia.
Chegam até mim, despidas,
Exaustas e tristes.
Agarro-as no meu peito, sentidas,
Choram porque fugistes.
Aqueço o coração,
Tento dar-lhes calor,
Mas é apenas ilusão.
Dele apenas sai dor.
Conhecia cada traço do teu corpo,
Injusto momento,
Que te despejou o copo,
E matou o sentimento…
Agora sem abrigo da tua mão,
Mendigo as tuas imagens,
Busco na ilusão,
De ti, miragens…
Mas de que me serve amar?
Se sei que não vais voltar?
De que serve guardar,
Se sei que perdi o que tinha a ganhar…
Chega de esmorecer,
Chega de cair,
É tempo de esquecer,
Tempo de seguir…
Porque a vida corre,
Enquanto a alma nos morre…

Comentários

Anónimo disse…
bonito demais o k li.mas quanto ao dizeres k o amor nao pode ser sufocante eu concordocontigo e nao sufoco ninguém:) em primeiro lugar vivo sozinha e em segundo nem namorado tenho:) são só poemas nada mais . este ultimo poeema até já o tinha feito em julho :) bjo
e bom fim de semana
carla granja
Grata pelo conselho;)

essas "sequências" estão brilhantemente escritas;)
**************
Anónimo disse…
olá passei pa ver se havia novidades :) se kiseres saber mesmo como sou lê o recado k deixo e em cada palavra me vais ver retratada :)
bjo
carla granja

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