(in)out
Não sou boa pessoa
Por mais que tente existe sempre algo que prende à terra
E me machuca os calcanhares,
Me ofusca os pensamentos
E me faz morder quem quero abraçar
Deixo demasiadamente o que foi apegar-se ao que será
E compassadamente mata-me
Destrói quem quero ser
O coração arde enquanto engulo as palavras
E agarro os pensamentos
Sinto na mente farpas
E no coração pequenez
Rasgo quem sou a tentar
Mesmo assim acabo por falhar
Os pensamentos continuam
A dor persiste, magoa-me a alma
E mordo quem quero abraçar
Sinto calor passar me a pele do coração
Sinto o sangue incendiar
Queimar com convicção
Não sou boa pessoa
Nem tão pouco razão
Quem o diz, diz à toa
Sou fruto de paixão
Que me dilacera desde o caroço
Me farta a nascente
E me inunda o ventre
Cansado, de novo cansado.
Sem mais para dar,
Cansado de receber.
Não que tenha muito,
Mas é mais fácil começar do nada.
Por mais que tente existe sempre algo que prende à terra
E me machuca os calcanhares,
Me ofusca os pensamentos
E me faz morder quem quero abraçar
Deixo demasiadamente o que foi apegar-se ao que será
E compassadamente mata-me
Destrói quem quero ser
O coração arde enquanto engulo as palavras
E agarro os pensamentos
Sinto na mente farpas
E no coração pequenez
Rasgo quem sou a tentar
Mesmo assim acabo por falhar
Os pensamentos continuam
A dor persiste, magoa-me a alma
E mordo quem quero abraçar
Sinto calor passar me a pele do coração
Sinto o sangue incendiar
Queimar com convicção
Não sou boa pessoa
Nem tão pouco razão
Quem o diz, diz à toa
Sou fruto de paixão
Que me dilacera desde o caroço
Me farta a nascente
E me inunda o ventre
Cansado, de novo cansado.
Sem mais para dar,
Cansado de receber.
Não que tenha muito,
Mas é mais fácil começar do nada.
Comentários
beijinho