Carne

A carne é fraca
A vida por vezes, dura,
Deixa marca
No coração que não a fura…
Inconstante no seu caminho
Faz de nós reféns do seu capricho
Vivemos inebriados pelo vinho
Deitados no nosso nicho.
Deixamos tanta vez o mundo passar
Pelo medo de o agarrar
De ele morder
E a alma sofrer…
A fragilidade do ser humano
É como rasgar um simples pano
Só pára de romper
Quando chega ao limite das costuras
Aí ou cai da mais alta das alturas,
Ou o medo deixa de vencer…
É tempo de enfrentar paredes
E vencer ansiedades
Tempo de sonhar verdades
De ter tudo o que pedes…
Deseja com o coração
E vive com tudo o que tens, sem ilusão…

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Lá fora é noite e cá dentro? Dia.

(re)senti-me