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Tapa o meu corpo,
Com a sede, com que o buscas!
Cobre-me de terna loucura,
Daquela com que me apagas!
Não quero mais curas,
Nem bálsamo, quero sentir-te nua e dura
Cheia de fráguas
Mas simplesmente tu, sem panos nem cortesias.
Quero-te nos meus desejos insanos
De sagazes fugas ás melancolias…
Toca o meu corpo com a alma que me impões
No teu silêncio que não transpões
Folheia-me como um livro despido
Como um livro a ser lido no primeiro impulso
Tem-me no teu espaço incontido
Leva-me pelo pulso
E não me tragas!
Por favor não me tragas!
Deixa-me no teu mundo
Naquele desejar profundo
Com que me marcas…

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