Solta

As palavras que hoje te digo são expressões do meu coração, sem rodeios, sem ambiguidades. Sempre quis encontrar-te, escrevi o teu nome com os meus dedos no ar para que soubesses que eu existia. Olhaste, sentiste, não acreditaste. Foste embora naquele gesto de frieza como se nada fosse calor. Em mim o calor é dor, porque as frases que a tua boca trespassou ecoam na minha alma como punhais de fina espessura. Doem, mas não matam. Sei bem porque viraste costas. O medo que a distancia a que te propões mate o que vive em nós é quase tão grande quanto a chama que o alimenta. Não tenhas medo. A noite ainda vem longe, o dia começa a raiar agora por entre as nuvens de dúvida. Vamos soltar esse porto de abrigo e velejar pela vida ao som do amor.

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