adeus

 

Seguraste a minha mão naquele gesto normal de quem quer fugir. Disseste que tinhas de ir. Abriste a porta e saíste. Não era um dia normal em que partias para voltar mais tarde. Os sonhos que durante tanto tempo me contaste como passado, eram agora um presente bem intenso. tinhas de ir, tens de ir! Senti a tua saída como uma ausência sentida em que nem as palavras, confidentes do meu amor, conseguiram dispersar um pouco dela. Soltaste o teu cabelo naquele gesto de despedida de quem ainda volta, por entre os tímidos olhares traçados num refugo da fuga, soltaram-se as ultimas palavras. “Adeus amor. Até ao dia da nossa chegada.”

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